Vamos ver se o pessoal do Demência está pronto para isto...
Alex Skolnick dispensa maiores apresentações. Foi guitarrista do Testament nos álbuns The Legacy, The New Order, Practice What You Preach, Souls of Black, The Ritual - os álbuns da era fodônica da banda - e participu do álbum de regravação dos sucessos da banda, o First Strike is Still Deadly e Live in London. Está anunciado para o próximo da banda, que ainda não tem nome e deve ser lançado no 2º semestre de 2007.
Além disso, tocou com Savatage, no álbum Handful of Rain (e Live Japan '94), Trans-Siberian Orchestra e no álbum do Lamb of God, Ashes of the Wake, de 2004.
Então os álbuns a seguir devem ser um senhor thrash metal de derrubar parede, certo?
Errou feio cara-pálida!
Alex Skolnick, após se mudar de Los Angeles para Nova York, foi estudar jazz na universidade de música The New School Institute, onde teve contato com músicos de jazz do calibre de Cecil McBee, Hal Galper e Richie Beirach, entre outros. Após se graduar, no começo de 2000, Frank Wildhorn (um famoso compositor americano, que produz diversos shows para a Brodway), contratou Alex para tocar em 30 peças orquestrais da peça Jeckyll & Hyde: The Concert. Além disso, ele é fissurado em Miles Davis, famoso compositor e trompeteiro, que revolucionou o jazz moderno, fato que gerou um ódio mortal do pessoal do jazz mais tradicional, pois ele misturava suas composições com instrumentos bem mais modernos e fusion a dar com o rodo.
Ou seja, é do jeito que Demência 13 gosta: não importa o estilo em que ela é tocada e sim, a energia e o punch que ela contém.
Para começar isso aqui é jazz! Quem for ler resenhas pela internet irá encontrar - além dos xingamentos tracionalmente proferidos a quem resolve ousar e levar a música pesada a um passo à frente -, a descrição que isso aqui é jazz metal, jazz thrash e outras barbaridades do gênero. A bem da verdade, ele realmente pesa os solos em algumas músicas, como na "Highway Star" e "The Trooper", presentes no álbum Transformation, ou na "War Pigs" e "No One Like You", no álbum Goodbye to Romance..., mas de resto é o puro jazz influênciado por Miles Davis, mas com uma guitarra, ao invés de um trompete.
E a guitarra que ele usa é totalmente diferente, mesmo quando ele pesa as músicas anteriormente citadas, pois a afinaçãodo gênero é totalmente diferente de um banda de thrash-metal.
Estamos falando de Jazz, capisce? :P :D
Para quem não é radical e simplesmente gosta de boa música, isso aqui é um prato cheio!
Os dois em VBR cristalino
Goodbye to Romance: Standarts For A New Generation (2002)
1. Detroit Rock City (Kiss)
2. Dream On (Aerosmith)
3. No One Like You (Scorpions)
4. Goodbye To Romance (Ozzy Osbourne)
5. Still Loving You (Scorpions)
6. Skol Blues
7. Pinball Wizard (The Who)
8. Ofri
9. War Pigs (Black Sabbath)
Part 1
Part 2
Transformation (2004)
1. Transformation
2. Electric Eye (Judas Priest)
3. Fear Of Flying
4. Money (Pink Floyd)
5. Both Feet In
6. Scorch
7. Blackout (Scorpions)
8. IMV / The Trooper (Iron Maiden)
9. No Fly Zone
10. Don’t Talk To Strangers (Dio)
11. Highway Star (Deep Purple)
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12 março, 2007
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8 comentários:
Alex Skolnick é um puta guitarrista e o solo de Practice What You Preach é um dos melhores da história do Thrash Metal.
Ele também era um colunista de mão cheia na Guitar Player. A matéria que ele fez para o solo de Wolf Hoffmann em Head Over Heels é quase tão boa quanto a própria música.
Mas essas aventuras no jazz são meia-bomba. Parece coisa caça-níquel... Até torço para que ele continue no jazz em paralelo ao Testament, mas que ainda tem muito chão pela frente, ah isso tem.
Valeu, Hazza !
Eu sempre tive curiosidade em escutar essa banda, mas nunca havia encontrado nada deles.
Como adendo a esse post do Skolnick, acabei de postar o Attention Deficit.
Se vc não conhece, dê uma conferida no meu blog.
Abraço
Vamos ouvir sim,Hazza! E,óbvio,não podemos pensar no Testament...Vou fazer o download e depois digo. Um abraço,Miguel.
Opa, vou dar um olhada Fireball... ;-)
É isso mesmo Miguel, muito das críticas ao Skolnick vieram pelo fato dele ser guitarrista do Testament e não pelo música em sí.
Michael, eu não achei isso não. Tantos músicos de calibre fazem isso, trabalham com outros gêneros musicais, por que não ele?
Está certo que a maioria utiliza pseudônimos para isso, justamente para não ser criticado por só ter feito o trabalho "por dinheiro", mas se você quer minha opinião sincera, não vejo nenhum mal nisso, desde que a música seja boa.
Rick Walkeman com Balck Sabbath é um exemplo.
O Jazz dele não é nada sobrenatural, muito menos complicado, mas é muito bem tocado.
É algo "pop", concordo, mas se a Dianna Krall pode fazer, porque ele tabém não?
[ ]'s
Cara, valeu! Fiquei mais curioso ainda por ter War Pigs, pois essa música(assim como várias outras do Sabbath) possui muito de Jazz na sua estrutura. Muito bom post!
...Só p'ra avisar que a faixa 6 do ''Goodbye'' está corrompida, baixei duas vezes p'ra confirmar...
Pena, mas o som é fantástico mesmo!
Bão hein? Vou conferir... agora que os condôminos do prédio onde trampo já conhecem Iced Earth, Brainstorm e congêneres, vou dar um descanso a eles... volto a postar nessa semana, abraços!
Caro Hazzamanazz, parabéns! Essa do Alex Skolnick é simplesmente sensacional, um dos melhores guitarristas de todos os tempos no melhor blog de música em português. Valeu mesmo!
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